quarta-feira, 20 de maio de 2009

PEQUENO POLEGAR





ERA UMA VEZ ....um casal de lenhadores que tinha sete filhos. Cada filho desse casal possuia uma caracteristica interessante, mais o que chamava mais anteção era o caçula . Ao nascer era do tamanho de um dedo polegar; deram-lhe então o apelido de Pequeno Polegar. Passado alguns anos depois, infelizmente, houve uma grande inflação, o governo Lula não conseguiu manter os preços dos alimentos de modo que todos pudessem comprar, então os pobres pais resolveram se desfazer de seus filhos. Um dia em que as crianças estavam deitadas o lenhador disse à sua mulher: -Você está vendo que não podemos mais alimentar os nossos filhos. Estou resolvido a leva-los até o Pântano, zona Norte da cidade, bairro barra pesada e deixa-los por lá. -Como! exclamou a mulher, você, teria coragem?Porém pensando na dor que sentiria ao ver que seus filhos poderiam parar nos sinais de Juiz de Fora vendendo balas e doces, a mãe consentiu no plano e foi deitar-se chorando. O Pequeno Polegar ouvira o que eles tinham dito e não dormiu mais o resto da noite, imaginando o que poderia fazer. Levantou-se muito cedo e fez uma pipoca de microondas e colocou dentro da sua mochila do "Os Incrivéis". Partiram, e o Pequeno Polegar nada disse do que sabia a seus irmãos. Foram para o tal bairro perigoso, onde, a bandidagem era a autoridade do lugar. O lenhador começou a cortar lenha, pois havia muitas árvores no local, e seus filhos se puseram a apanhar gravetos para fazer feixes. O pai e a mãe, vendo-os ocupados a trabalhar, afastaram-se deles pouco a pouco e fugiram. Quando os meninos viram que estavam sozinhos, começaram a chorar. 0 Pequeno Polegar na vinda para o bairro Pântano, jogara em todo o caminho a pipoca que trazia. Disse-lhes então:- Não tenham medo, meus irmãos, eu levarei vocês de volta para casa, é só vocês me seguirem! Na hora em que os lenhadores chegaram em casa, o presidente do bairro ex vereador da cidade Sr. Vicentão enviou-lhe 1000,00 reais que lhe devia há muito tempo e que eles não esperavam mais receber. Naquele dia até choveu granizo. Como eles não comiam há dias, a mulher do lenhador comprou três grandes pizzas do Gira Mundo do sabor 4 Queijos, para o jantar dos dois e de sobremesa pizza de morango com chantilly. Quando já tinham comido bastante, ela disse:- Ai! Que desgraça! Onde estarão os nossos filhos! Será que os lobos ( assaltantes) fizeram com eles?Neste momento as crianças, na porta, começaram gritar: “Nós estamos aqui! Nós estamos aqui!!! A boa mulher correu depressa para abrir a porta e disse-lhes beijando-os: “Estou tão contente porque vocês voltaram, meus filhos queridos! Puseram-se à mesa e comeram com um apetite que enchia de satisfação o pai e a mãe. Esta alegria durou enquanto duraram os 1000,00 reais. Mas, quando o dinheiro acabou, recaíram na mesma tristeza e resolveram soltar os filhos outra vez num lugar mais distante. O Pequeno Polegar decidiu fazer o mesmo que fizera na primeira vez e levantou-se muito cedo para ir fazer a pipoca, mas viu que seus irmãos haviam comido a última que tinha na noite passada. Então ele teve a idéia de pegar seu salgadinho de isopor com cheiro de chulé e fazer a mesma coisa que fez com pipoca porém teve uma grande surpresa não achando mais uma só migalha. Era dia da coleta de lixo e os garis da Demlurb varreram toda as migalhas. A noite caiu e levantou-se um vento terrível que metia medo pavoroso nas crianças. Eles pensavam ouvir de todos os lados os uivos dos lobos vindo para devorá-los até que encontraram a terrível mulher da buchinha sim essa mulher e temida por todos porque se alguém se recusar a comprar uma buchinha de cabelo ela vira uma bruxa e joga praga na pessoa, assustados escondeu suas duas irmãs pois ela só oferecia para meninas mas não teve jeito a mulhar da buchinha as avistou e foi correndo para vender as crianças explicaram que não tinham dinheiro então quando ela já ia rogar uma praga aparece a D.Lia essa mulher apesar de algumas pessoas terem medo dela ela os salvo com seus cantos religiosos com essa confusão as crianças saíram correndo até que o pequeno polegar trepou no topo de uma árvore de onde avistou uma luzinha. Caminhando algum tempo com seus irmãos do lado de onde vira a luz, tornou a vê-la quando saiu do bosque. Chegaram enfim a casa onde brilhava a vela. Bateram na porta, e uma mulher verde e grande veio abrir. Logo atrás da mulher apareceu uma pequena menina, a filha dos Ogros. A mãe Ogra, Fiona, vendo-os tão frágeis lhes disse: “Ah! meus pobres meninos, vocês não sabem onde estão!!! Pois aqui e a casa de um ogro muito bravo, que tem ciúmes de sua pequena Laxime, então as crianças exclamaram: - Arebaba! Não há problemas nisso! Somos respeitadores, respondeu-lhe o Pequeno Polegar. Se a senhora não nos deixar ficar o que vamos fazer?...A mulher do Ogro, julgando que pudesse escondê-los de seu marido, Sherek, até o dia seguinte, deixou-os entrar e levou-os para junto da lareira. Assim que eles estavam começando a se esquentar, ouviram bater três pancadas na porta. -Toc,toc,toc!!
Era o Sherek e o Burro falante que voltava. Imediatamente sua mulher escondeu-os debaixo da cama e foi abrir a porta. O Ogro perguntou logo se o jantar estava pronto, e se tinham ido buscar vinho. Depois foi para a mesa. -Mulher se tá diferente! disse o Sherek bruscamente, olhando a esposa com desconfiança. Aqui há qualquer coisa que eu não estou gostando! Dizendo estas palavras, ele levantou-se da mesa e foi direto para o seu quarto não encontrou nada até então apareceu o burro falante e logo achou as crianças debaixo da cama Ah, ah !!! disse, quem são esses meninos?!!! Arrastou debaixo da cama, um depois do outro, todos os meninos. Foi então buscar uma corda, mas sua mulher disse:- O que e que você vai fazer? - Vou amarrar todos esses pestinhas! Você sabe que não recebo homens em minha casa!!!!- Mas são só crianças....- Mas minha menina também é só criança! disse o Ogro raivoso.- Tenha piedade! Logo a pequena filhinha interviu:- Papai, e se fossemos nós? O questionamento da menina deixou o pai confuso, mas principalmente enternecido.-Deixo que fiquem apenas está noite! Mesmo assim amarrados na cama!A boa mulher ficou radiante. Enquanto isso o sherek recomeçou a beber, e, ficando um pouco tonto, foi obrigado a ir deitar-se.

O casal de Ogros tinham mais dois meninos, além da filhinha. Eles tinham ido dormir cedo, pois haviam brincado muito durante o dia!
Havia no mesmo quarto uma outra cama do mesmo tamanho. Foi nela que a Fiona deitou os sete meninos. O Pequeno Polegar, com receio de que Sherek se arrependesse de tê-los deixado ficar levantou-se durante a noite, desatou os nós da corda e se preparou para fugir junto de seus irmãos! Nesse momento, a filhinha do Ogro os observava disse:- Por que vão embora? Nesse momento, Polegar reparou na beleza rústica da pequena Ogra, e sentiu algo forte vindo do peito. -É...gaguejou o pequeno polegar... Seu pai é homem bravo! Vai nos fazer mal...


-Não irá não! disse a menina ogra. E mesmo assim, você não teria coragem de infrentá-lo por mim? Surpreso Polegar sorriu e exclamou:-Claro pequena Laxime! Mas antes disso preciso levar meus irmãos de volta! Quando Polegar foi beijar as mãos da Ogrinha para se despedir o Ogro, tendo acordado gritou:

- “Arre”, disse ele, “quase que eu me enganava com esses moleque! Assim O Pequeno Polegar ordenou que seus irmão o seguissem. Desceram até o jardim, pularam o muro e correram até o amanhecer, sempre tremendo e sem saber para onde iriam. Sherek saiu atrás junto com o seu burro falante:- Dê-me logo as minhas botas de sete léguas para que eu possa alcançá-los! - ordenou à mulher. Pôs-se em marcha, e depois de ter corrido em todas as direções chegou enfim ao caminho onde estavam os pobres meninos. Estes viram o Ogro que ia de montanha em montanha e que atravessava os rios como se fossem riachos.O Pequeno Polegar, vendo um rochedo que formava uma espécie de gruta perto do lugar onde estavam, ali escondeu seus irmãos, entrando também, mas sem perder o Ogro de vista. Este, que estava muito cansado do longo caminho que fizera inutilmente, quis descansar e por acaso foi sentar-se no rochedo onde os meninos estavam escondidos. Exausto, pegou no sono, e começou a roncar pavorosamente. O Pequeno Polegar disse a seus irmãos que fugissem rapidamente e não se preocupassem com ele. Eles seguiram seu conselho e chegaram por fim a casa de seus pais. O Pequeno Polegar, tendo-se aproximado do Ogro, tirou-lhe as botas cuidadosamente e calçou-as. As botas eram muito grandes e muito largas, mas, como eram encantadas, ficaram tão certinhas em seus pés. Acabando de ajustar as botas, o pequeno polegar se deu conta que estava grande e de mesma aparencia que o grande ogro Sherk. O Pequeno Polegar ficou muito assustado e ao mesmo tempo feliz pois tinha ficado igual a sua nova paixão, Laxime. Em meio a bela surpresa, Polegar se destraiu e foi pego pelo grande Ogro.-Aham, agora somos eu e você!-Amo sua filha, senhor Ogro!- E você tem idade para amar? Ao fazer essa pergunta Sherek percebeu que o Polegar estava igual a ele e ficou mais calmo.-Sim! Mas podemos esperar chegar a idade para nos casarmos...-E você estaria disposto a isso?- Claro! Além disso, agora sou um Ogro como o Senhor, e acabei de ficar rico, rico!-Rico?-Sim. As suas botas estavam com um papel grudado na sola e é um bilhete premiado da Azulzinha do Trenzinho que é vendida no calçadão da Halfeld! Mal sabia o Polegar que as botas que calçara eram encantadas e estavam esperando o dono certo para ser o futuro marido da filha de Sherek e que traria uma grande riqueza pra vida dele!- Oh!!!!!!!- exclamou o Sherek encantado. Sendo assim, me provas ser homem honrado! Passou no teste da bota! Com suas botas de sete léguas foi-se apresentar ao Prefeito Custódio Matos, e recebeu o título de rico emergente de Juiz de Fora. Depois de ter trabalhado durante algum tempo com o prefeito como acessor e de ter ganho mais dinheiro, o qual deu uma boa parte para sua família, a qual abriu uma carrocinha de cachorro quente no calçadão e vendeu tanto que até a barraquinha de cachorro quente do Sr Luís que até então era a melhor da cidade teve que mudar de ponto. Vocês bem podem imaginar com que alegria ele deixou a família! O Pequeno Polegar, agora bem diferendo do antigo Pequeno Polegar, pôde assegurar a felicidade de seus pais, de seus seis irmãos e do Ogro Sherek e de sua esposa Fiona, por ser o marido desejado para a sua linda filha ogra Laxime, e sua nova família. O Pequeno polegar, como permaneceu conhecido, se casou com Laxime e logo teve uma linda ogrinha a Ana Maria Braga, e viveram felizes para sempre!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Pequeno Polegar


Texto Original - O pequeno Polegar


ERA UMA VEZ um casal de lenhadores que tinha sete filhos. O caçula era muito fraquinho. Ao nascer era do tamanho de um dedo polegar; deram-lhe então o apelido de Pequeno Polegar.
Alguns anos depois, infelizmente, houve tanta miséria que os pobres pais resolveram se desfazer de seus filhos. Um dia em que. as crianças estavam deitadas o lenhador disse à sua mulher:
- Você está vendo que não podemos mais alimentar os nossos filhos. Estou resolvido a levá-los amanhã ao bosque para que lá eles se percam.
- Como! exclamou a mulher, você, teria coragem de abandonar seus próprios filhos?...
Porém pensando na dor que sentiria ao velos morrer de fome, consentiu no plano e foi deitar-se chorando.
O Pequeno Polegar ouvira o que eles tinham dito e não dormiu mais o resto da noite, imaginando o que poderia fazer. Levantou-se muito cedo e foi ate a beira de um riacho onde encheu os bolsos com seixinhos brancos.
Partiram, e o Pequeno Polegar nada disse do que sabia a seus irmãos. Foram para uma floresta espessa, onde, a 10 passos de distância. ninguém se enxergava.
O lenhador começou a cortar lenha e seus filhos se puseram a apanhar gravetos para fazer feixes. 0 pai e a mãe, vendo-os ocupados a trabalhar, afastaram-se deles pouco a pouco; fugiram depois de repente por um caminhozinho afastado.
Quando os meninos viram que estavam sozinhos, começaram a chorar. 0 Pequeno Polegar os deixava chorar, pois na vinda jogara em todo o caminho os pequenos seixos brancos que trazia nos seus bolsos. Disse-lhes então:
- Não tenham medo, meus irmãos, eu levarei vocês de volta para casa, é vocês me seguirem!
Na hora em que os lenhadores chegaram a casa, o Senhor da aldeia enviou-lhe 10 escudos que lhe devia há muito tempo e que eles não esperavam mais receber. Como eles não comiam há dias, a mulher do lenhador comprou três vezes mais carne do que seria preciso para o jantar dos dois.
Quando já tinham comido bastante, ela disse:
- Ai! Que desgraça! Onde estarão os nossos filhos! Será que os lobos os comeram?
Neste momento as crianças, na porta, começaram gritar: “Nós estamos aqui! Nós estamos aqui!!!
A boa mulher correu depressa para abrir a porta e disse-lhes beijando-os: “Estou tão contente porque vocês voltaram, meus filhos queridos!
Puseram-se à mesa e comeram com um apetite que enchia de satisfação o pai e a mãe. Esta alegria durou enquanto duraram os 10 escudos. Mas, quando o dinheiro acabou, recaí- ram na mesma tristeza e resolveram soltar os filhos outra vez na floresta.
O Pequeno Polegar decidiu fazer o mesmo que fizera na primeira vez e levantou-se muito cedo Para ir juntar seixinhos, mas viu que a porta da casa estava fechada com chave.
Sua Mãe, tendo dado a cada um pedaço de pão para o almoço, ele teve a idéia de fazer com o pão o que fizera com os seixos, jogando bolinhas de miolo por onde passassem.
O pai e a mãe deixaram-nos no lugar mais fechado e escuro da floresta. O Pequeno Polegar não ligou muito porque acreditava que encontraria com facilidade o caminho. Porem teve uma grande surpresa não achando mais uma só migalha. Os pássaros tinham vindo e comido tudo.
A noite caiu e levantou-se um vento terrível que metia medo pavoroso nas crianças. Eles pensavam ouvir de todos os lados os uivos dos lobos vindo para devorá-los.
O Pequeno Polegar trepou no topo de uma árvore de onde avistou uma luzinha. Caminhando’ algum tempo com seus irmãos do lado de onde vira a luz, tornou a vê-la quando saiu do bosque.
Chegaram enfim a casa onde brilhava a vela. Bateram na porta, e uma mulher veio abrir. Vendo-os tão bonitos, ela começou a chorar e lhes disse: “Ah! meus pobres meninos, vocês não sabem onde estão!!! Pois aqui e a casa de um ogro que come criancinhas!”
- Ah! meu Deus! respondeu-lhe o Pequeno Polegar, que tremia dos pés a cabeça, assim como seus irmãos, o que é que nós vamos fazer?...
- A mulher do Ogro, julgando que pudesse escondê-los de seu marido ate o dia seguinte, deixou-os entrar e levou-os para junto da lareira.
Assim que eles estavam começando a se esquentar, ouviram bater três ‘pancadas na porta. Era o Ogro que voltava.
Imediatamente sua mulher escondeu-os debaixo da cama e foi abrir a porta. O Ogro perguntou logo se o jantar estava pronto e se tinham ido buscar vinho, e depois foi para a mesa.
Estou sentindo cheiro de carne fresca, disse o Ogro bruscamente, olhando sua mulher com desconfiança; aqui há qualquer coisa que eu não estou gostando!
Dizendo estas palavras, ele levantou-se da mesa e foi direto para a cama.
- Ah, ah !!! disse, é assim que você quer me enganar, mulher maldita!
Arrastou de baixo da cama, um depois do outro, todos os meninos. Foi então buscar um facão, mas sua mulher disse:
- O que e que você vai fazer a esta hora? Amanhã você tem muito tempo!
Você tem razão, disse o Ogro, dê bastante comida para eles não emagrecerem e bote-os na cama.
A boa mulher ficou radiante e deu-lhe de comer. Enquanto isso o Ogro recomeçou a beber, e, ficando um pouco tonto, foi obrigado a ir deitar-se.
O Ogro tinha sete filhas que eram ainda crianças. Elas tinham ido dormir cedo e estavam todas numa cama grande, cada uma com uma coroa na cabeça.
Havia no mesmo quarto uma outra cama do mesmo tamanho. Foi nela que a mulher do Ogro deitou os sete meninos.
O Pequeno Polegar, com receio de que o Ogro se arrependesse de não tê-los degolado no mesmo dia, levantou-se durante a noite, pegou os chapéus de seus irmãos e o seu, e foi devagarinho colocá-los na cabeça das sete filhas do Ogro, não sem primeiro ter tirado as coroas que ele botou nas cabeças de seus ir-mãos e na sua.
A coisa aconteceu como ele tinha pensado, pois o Ogro, tendo acordado lá pela meia-noite, subiu no escuro ao quarto de suas filhas, e aproximou-se da cama onde estavam os meninos que dormiam, com exceção do Pequeno Polegar. O Ogro apalpou as coroas. “Arre”, disse ele, “quase que eu me enganava; acho que bebi demais ontem à noite!”.
Foi em seguida até a cama de suas filhas, onde, apalpando os chapéus, disse: “Ah, ah!!! aqui estão os marotos!” Dizendo isto. degolou as suas sete filhas.
Muito contente com sua proeza, voltou para a cama.
Assim que o Pequeno Polegar ouviu roncar o Ogro, acordou seus irmãos e ordenou-lhes que o seguissem. Desceram até o jardim, pularam o muro e correram ate o amanhecer, sempre tremendo e sem saber para onde iriam.
O Ogro, quando acordou, disse à sua mulher:
- Vá lá em cima preparar aqueles ma de ontem para serem comidos!
Ela subiu e teve uma surpresa horrível vendo as suas sete filhas degoladas. Caiu logo desmaiada.
O Ogro não ficou menos espantado que sua mulher quando’ viu aquele espetáculo pavoroso.
- Ah! o que foi que eu fiz! exclamou. Eles hão de me pagar, estes miseráveis, e vai ser já! Dê-me logo as minhas botas de sete léguas para que eu possa alcançá-los!
Pôs-se em marcha, e depois de ter corrido em todas as direções chegou enfim ao caminho onde estavam os pobres meninos.
Estes viram o Ogro que ia de montanha em montanha e que atravessava os rios como se fossem riachos.
O Pequeno Polegar, vendo um rochedo que formava uma espécie de gruta perto do lugar onde estavam, ali escondeu seus irmãos, entrando também, mas sem perder o Ogro de vista.
Este, que estava muito cansado do longo caminho que fizera inutilmente, quis descansar e por acaso foi sentar-se no rochedo onde os meninos estavam escondidos. Exausto, pegou no sono, e começou a roncar pavorosamente.
O Pequeno Polegar disse a seus irmãos que fugissem rapidamente e não se preocupassem com ele.
Eles seguiram seu conselho e chegaram por fim a casa de seus pais.
O Pequeno Polegar, tendo-se aproximado do Ogro, tirou-lhe as botas cuidadosamente e calçou-as. As botas eram muito grandes e muito largas, mas, como eram encantadas, ficaram tão certinhas em seus pés, que pareciam ter sido feitas para ele.
Com suas botas de sete léguas foi-se apresentar ao Rei, que desejava ter informações sobre uma batalha que se estava travando a duas léguas dali: logo ele voltou com a noticia da vitória.
Depois de ter trabalhado durante algum tempo como correio do Rei e de ter ganho muito dinheiro, voltou para a sua família.
Vocês bem podem imaginar com que alegria ele foi recebido; graças à sua fortuna, o Pequeno Polegar pôde assegurar a felicidade de seus pais e de seus seis irmãos.

Deize P.


sábado, 16 de maio de 2009

Sejamos bem vindas!

Aqui está o blog! Agora vamos postar nossa história e modifica-la ao nosso gosto . Bjs